quinta-feira, 7 de julho de 2016

Aqui

Aqui cantaste nua.
Aqui bebeste a planície, a lua,
e ao vento deste os olhos a beber.
Aqui abandonaste as mãos
a tudo o que não chega a acontecer.

Eugénio de Andrade

Sem comentários:

Enviar um comentário