Apesar de todos os
medos, escolho a ousadia. Apesar dos ferros, construo a dura liberdade.
Prefiro a loucura à
realidade, e um par de asas tortas aos limites da comprovação e da segurança.
Eu, (..........), sou
assim.
Pelo menos assim quero
fazer: a que explode o ponto e arqueia a linha, e traça o contorno que ela
mesma há de romper.
A máscara do Arlequim
não serve apenas para o proteger quando espreita a vida, mas concede-lhe o
espaço de a reinventar.
Desculpem, mas preciso
lhes dizer:
EU quero o delírio.
Lya Luft
Fotos: Paulo Costa
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