No sábado passado voltámos à branda da Gêmea.
Partindo do lugar de Padrão, situado numa íngreme encosta de montanha, rumámos em direcção à branda do Alhal. A branda do Alhal é uma branda de cultivo e de gado, pertencente ao lugar de Padrão. Tal como todas as brandas, a branda do Alhal representa as formas de ocupação humana nos espaços de montanha, apoiando as populações pastoris, e é utilizada principalmente na época estival.
Deixando esta branda para trás, fomos em direcção à branda da Gêmea pertencente, também, ao lugar de Padrão. Nesta branda, podemos observar um importante núcleo de estruturas de falsa cúpula, que serviam de apoio aos movimentos pastoris transumantes do lugar de Padrão (freguesia de Sistelo), onde os pastores pernoitavam nos meses de verão.
Apesar de não serem usadas há algumas décadas, estas estruturas, vulgarmente chamadas de "cortelhos" ou "abrigos" estão relativamente bem conservadas. Na branda da Gêmea (talvez devido ao seu total abandono) sentimos como que um recuo no tempo, que nos transporta a modos de vida que, apesar de não serem muito antigos, já não se praticam muito na actualidade.
Como sempre, partilho aqui alguns dos registos de mais um dia do Espírito da Montanha :=)
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Lugar de Padrão |
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Branda do Alhal |
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Branda do Alhal |
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Branda do Alhal |
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Branda do Alhal |
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Branda do Alhal |
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Calçada antiga para a branda da Gêmea |
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Branda da Gêmea |
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Branda da Gêmea |
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Branda da Gêmea |
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Branda da Gêmea |
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Branda da Gêmea |
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Branda da Gêmea |
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Branda da Gêmea |
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Branda da Gêmea |
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