Brilhar nas trevas deste mundo perdido
Onde alguém que se encontra faz a subtil diferença.
Deixar que as lágrimas escorram, transbordando, limpando...
Renovando a Fonte que me alimenta.
Chorar por tempos que não voltam
Ter saudades do que me fez Viver um dia.
Sentir a dor do que já foi, e mais não é.
E sorrir, sorrir, sorrir porque senti.
Espalhar raízes, alongar os ramos, cortar as folhas mortas.
Outras nascerão no seu lugar!
Deixar florir naturalmente o que vier por acaso, se vier.
Abrir os braços ao vento, apanhar sol, chuva,
Dançar ao som dos meus sentimentos
Qual sopro de vida.
E rir, sorrir, sorrir, sorrir…
Abraçando a saudade daquilo que foi, porque existiu.
Acolher o que vem aí.
Ignorar o insignificante, mesquinho, forçado
Fingir que não existe.
Valorizar o valorizável, desprezar o desprezível, amar...
apenas o amável...
apenas o amável...
Lamber as feridas, esperar que fechem
Curá-las com alegrias
Sentir, suportar a dor e agradecer porque a senti.
Percorrer trilhos, caminhos e atalhos que teimam em nos desviar
Da mais importante tarefa que afinal, nos trouxe aqui.
Poder, um dia, no final da linha olhar para trás e dizer
Eu Vivi!
Alice Mota
È muito,,muito ,,bom,fico á espera do próximo
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